quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Dei de primeira, sou uma vaca? Dr. Love explica.


























Dei de primeira,uma vaca


Pergunta da Daniela:
Tenho 19 anos, perdi a virgindade com 18, com um amigo por quem fui apaixonada. Saí com uns amigos e acabei ficando com um cara, amigo de uma amiga, que eu conhecia pouco e só conversava pela internet. O negócio esquentou e acabei transando com ele. Conversamos bastante e até comentei sobre meu histórico sexual, mas mesmo assim continuei me sentindo sendo vista como uma vaca. Percebi q ele tem um jeito meio machista, cheio de paradigmas, e fiquei super encanada depois.
Não me considero uma pessoa tradicionalista, nem preconceituosa, mas estranhamente fiquei me julgando por ter transado de cara com alguém que nem conhecia direito. Ressaca moral.
Você poderia dar o seu parecer sobre meu caso?!

Respoeta do Love:
Daniela,
Realmente o cara (amigo da sua amiga) é “quadradão”, está na idade da pedra e tem problemas sérios de avaliação. O sujeito poderia ter ficado satisfeito em ter conseguido levá-la pra cama no primeiro encontro. Você concedeu a ele uma honra e ele te classifica como uma “vaca”.

É natural que você se sinta mal, pois a retribuição a seu gesto foi preconceituosa e por mais que muitas neguem, toda mulher guarda dentro de si idéias românticas e espera uma postura mais adequada do seu par.
Sabe quem vai pagar por isso? Os “coitados” dos caras legais com quem você sair a partir de agora.

Com os dois “pés atrás” vai pensar muitas vezes antes de se entregar novamente e provavelmente vai se identificar com o hit da web “Que merda que eu dei” (veja letra na íntegra e vídeo abaixo) em que a donzela conta o arrependimento de ter passado momentos íntimos com alguém que não merecia. Você decidir se deve ou não transar com alguém e não considerar o que os outros vão achar é sinal de maturidade, portanto qualidade. Se o sujeito vê nisso um defeito, problema dele, se ele não é capaz de diferenciar uma “mulher fruta” (melancias, morangos, jacas, maças...) de uma pessoa que a ele confiou seu corpo, problema dele.

Passado o diagnóstico, vamos ao tratamento:
1 - Não se julgue isso irá lhe fazer mal, principalmente baseando-se na opinião alheia.
2 - Evite conversas com o cara de “jeito meio machista, cheio de paradigmas” ele não está no seu nível e não irá compreendê-la
3 - Trate o episódio como “escada” para sua evolução como pessoa e como mulher

Daniela cuide-se, não se julgue e boa sorte com os “coitados”.

Dr. Love, consultor amoroso e cachorrão nas horas vagas
MSN:

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