sábado, 11 de julho de 2009

Viva a liberdade da foda






Durante os séculos, o homem, e por homem refiro-me de fato aos portadores de pênis, mudou muitas vezes sua concepção de gosto pelo sexo oposto.

Passamos por todo tipo de peculiaridade. Houve a época das peludas, em que o “natural” era definido como “gostoso”. Houve a época das providas de maior massa corporal, vulgo “gordelícias”. Época das rabudas, Carla Perez era Rainha! E também a das peitudas. No fato por si só, apenas uma certeza, historicamente o homem é o comedor, o macho alfa, o que escolhe sua presa e só precisa convencê-la.

O embarreiramento, no entanto, ficava por conta de questões conceituais. O gordo, normalmente, come a gorda, o negro traça a negra, o muçulmano, só na muçulmana já casada e o nerd… Bem, o nerd não come ninguém. Ou assim eram os tempos, em um passado não muito distante.

Porém, com uma breve análise do comportamento atual, percebemos que, seja pela globalização ou o diabo a quatro, a chamada “tendência” diminuiu. Hoje há uma abrangência muito maior no que diz respeito ao universo corporal feminino. Não há de se encontrar, com tanta facilidade, aqueles que afirmam transar com magras ou morenas. O quesito “estilo” passou a ter maior subjetividade.











Gisele Bundchen prova que a magreza pode vir acompanhada de desejo. Em um universo onde sofremos por ver garotas passando fome para estabelecer padrões desumanos, a brasileira explode os hormônios de homens no mundo inteiro.











Fergie encaixa-se na categoria que os homens definem como “cavala”. Gostosa em tudo. Forte, viril, o oposto do que poderíamos classificar como frágil. E dá um belo exemplo de como ser gostosa nos dias atuais.

























Chyler Leigh é o oposto de Fergie. Mocinha com toques refinados, rostinho de francesa, absolutamente frágil, como uma rosa aflorando na primavera. O tipo de mulher que muitos homens querem levar pra casa e dar pica carinho. Porém, mesmo nos toques mais finos, Chyler prova que é possível despertar todo o desejo sexual masculino.























E por último, temos a musa de toda laje. Mulher melancia, com suas formas absolutamente recheadas, provando que mesmo as cheinhas podem ser classificadas como gostosas. Hoje em dia, carne conta. Como conta. E o Photoshop também. Vale ressaltar, entretanto, que a mulher-melancia continua a ser tratada, por muitos, como uma mulher magra e gostosa. Para esse tipo de caso, recomendo a utilização de óculos grau 25 ou uma bela surra de pau mole.

O divertido ao analisar estes tipos de comportamentos, é perceber que, ora porra, eu comeria as quatro! E você também. É claro que continuaremos a ter nossos gostos e preferências, mas o desejo principal nunca muda: sexo.

Gordas, magras, vesgas, cegas, frágeis, cavalas, negras, brancas, velhas, novas e até banguelas (humm). Em todo canto do mundo, tem alguém querendo comê-las. E elas, garanto, procurando alguém para realizar a tarefa. Sem limites, sem barreiras, somente pelo real amor ao momento, ou em alguns casos, pelo real amor.

E viva a liberdade da foda.

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